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O que são competências socioemocionais?

Vivemos em um mundo plural, conectado e com muitas informações. Isso por si só exige de nós algumas competências como: 

Para garantir a formação integral de nossas crianças e jovens é preciso oportunizar o desenvolvimento dessas competências socioemocionais, que são a capacidade das crianças e adolescentes de saberem lidar melhor com as próprias emoções, com situações conflituosas e em terem uma melhor relação com o próximo. Esse desenvolvimento é realizado por meio dos saberes atitudinais, tanto no ambiente familiar como escolar.

O desenvolvimento na prática

Na escola, este trabalho começa pela organização de espaços de aprendizagem, que devem favorecer as experiências, a integração e a partilha. É importante deixar de colocar as crianças enfileiradas em uma posição em que fica claro o papel passivo de “receber” e não de “fazer”.

Então, passamos a organizar espaços variados de aprendizagem, como grupos, pares e estações de rotação. Assim, possibilitamos estas interações e quebramos os estereótipos da sala, o que contribui para o estímulo das competências socioemocionais.

Quando convidamos os alunos a variar as equipes de trabalho, estamos permitindo que eles tenham contato com novos pontos de vista, novos saberes e que possam aprender uns com os outros.

A palavra “nós” deve fazer parte do vocabulário da sala de aula. Logo, é fundamental que o professor procure sempre dizê-la, incluindo-se nas interações e buscando este novo olhar para suas práticas como mediador no processo de aprendizagem. 

Precisamos que nossas crianças e jovens observem o mundo com olhos mais generosos, abertos a múltiplas possibilidades e que saibam criar soluções para preservar o meio em que vivemos e a integridade do outro.

Esta aprendizagem ocorre não apenas com atividades específicas, mas também quando a escola se torna um espaço de diálogo e reflexão, utilizando as metodologias ativas e oportunizando a participação real dos estudantes. 

Assim, eles não mais repetirão conceitos, mas desenvolverão habilidades e, consequentemente, competências que lhes permitirão viver e conviver neste novo mundo que se desenha de um modo muito mais responsável, ético e colaborativo.

Estratégias que favorecem o trabalho com as competências socioemocionais

A escolha das estratégias deve sempre favorecer o desenvolvimento das habilidades previstas. É imprescindível que não se organize o planejamento a partir das estratégias, mas sim, pelas habilidades. 

Devemos começar definindo o que desejamos que o estudante aprenda, qual a função desta aprendizagem e quais os caminhos a serem percorridos para que aconteça de modo real e significativo. 

Outro ponto é lembrar que competências socioemocionais são desenvolvidas ao longo de um processo e que a gradativa ampliação das habilidades tornará possível este desenvolvimento.

Sendo assim, vamos começar por onde desejamos chegar com este trabalho para depois listarmos estratégias variadas que serão escolhidas de acordo com o processo de aprendizagem em que se encontra cada turma.

As competências socioemocionais estão presentes na descrição das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), nos convidando a pensar nos saberes atitudinais presentes no aprender. 

O uso de diferentes mídias no processo

– Literatura

Boas histórias nos ajudam a entender quem somos, o mundo em que vivemos, nossas emoções, a nos colocarmos no lugar do outro, a conhecer outros pontos de vista. Por isso, a literatura é uma excelente ferramenta para trabalharmos as competências socioemocionais.

São muitos os títulos que temos à nossa disposição no mercado. Mas temos algumas dicas de como escolher o livro e como utilizá-lo de modo a atingir nossos objetivos. 

Para conferir, acesse a seguir o material com todas as orientações para saber como aproveitar esse recurso a favor de aulas mais conectadas.

– Filmes 

Como as boas histórias dos livros, os filmes também podem ser ferramentas positivas para nos ajudar a discutir as competências socioemocionais, desde que sua exibição esteja alinhada com a intencionalidade pedagógica da ação que visa ao desenvolvimento da habilidade proposta.

Não use o filme como apenas um atrativo. Não trabalhe somente o tema. Discuta as possibilidades de reflexão, contextualize com a realidade, amplie as discussões além da história e permita que as crianças falem sobre as relações que fizeram.

– Jogos 

Os jogos são um ótimo atrativo para todas as idades. O desafio, as estratégias e a conquista são ações que mobilizam as pessoas. 

O uso dos jogos em sala de aula é uma estratégia muito eficaz para o desenvolvimento das competências esperadas para o século XXI e pela BNCC: saber lidar com desafios, propor soluções para as situações-problema, trabalhar com metas, trabalhar em equipe, lidar com obstáculos e conflitos, argumentar, criar estratégias, ter maior interatividade, usar linguagem tecnológica.

Em qualquer idade, os jogos ajudam a refletir sobre o fazer, organizar e desorganizar, construir e reconstruir, crescer nos aspectos culturais e sociais como parte essencial de uma sociedade.

Outras atividades que mudam as atitudes diárias 

As competências socioemocionais serão desenvolvidas quando vividas, interiorizadas e fizerem parte da rotina diária das crianças e jovens. Implantar pequenas ações no dia a dia escolar fará a diferença no desenvolvimento de sua turma.

Organização da sala:

Varie a organização da sala, oportunizando o relacionamento de todos. Faça atividades em duplas, pequenos grupos, círculo para plenária. Oriente os alunos a mudarem de dupla, grupo e a se sentarem em lugares variados. 

Conhecer pontos de vista diversos e trabalhar com pessoas diferentes nos ajudam a crescer e a olhar o mundo de modo plural. 

Quadro de combinados:

Elabore com a turma o quadro de combinados. Não traga pronto ou vá sugerindo. Peça que as crianças e jovens definam os combinados de convivência. Isto faz com que se apropriem destas ações e busquem um melhor caminho para se relacionoar.

– Assembleias:

Determine um dia da semana para reunir a turma e discutirem os problemas ocorridos no período e buscar soluções. 

Use esta prática também para quando precisarem tomar decisões coletivas. É importante que exercitem a cidadania, o olhar coletivo e a empatia.

– Diário de bordo das emoções:

Incentive as crianças e jovens a escreverem diários, registrando os fatos que vivenciam, as emoções, procurando olhar para si e refletindo quanto a buscar caminhos para seu próprio desenvolvimento.

– Diálogo e reflexão:

Faça do diálogo e da reflexão práticas em seu dia a dia em todos os estudos promovidos. Isso faz com que as crianças e os jovens se habituem a dialogar, analisar as situações e possibilidades e tomar decisões. Use as metodologias ativas em sua prática.

– Painel de notícias:

Crie em sua sala um painel para as notícias do cotidiano. Você e sua turma devem trazer notícias que aconteceram no dia ou na semana para serem lidas e discutidas. 

De acordo com a faixa etária de sua turma, traga notícias que possibilitem aos alunos argumentar sobre os comportamentos descritos, tanto positivos, quanto negativos, e dar soluções quando necessário.

O início da comunicação

No processo de alfabetização e letramento que ocorre na escola, além do aprendizado por livros didáticos, as crianças devem experimentar cenas de comunicação, ou seja, situações nas quais seja possível refletir a leitura, a escrita e a fala em um contexto.

Isso porque, desde as nossas primeiras experiências sociais, passamos a vivenciar situações de comunicação. As expressões faciais, o tom da voz, os sons do ambiente, as falas, tudo chega até nós e nos faz compreender que a comunicação é o meio para expressar sentimentos e desejos. 

Começamos esse processo imitando o outro em seus gestos e sons para ganhar o colo, a comida, parar a dor. No decorrer dos anos, continuamos a ler as pessoas e o mundo, ampliando as formas de nos comunicarmos

Aprendemos as primeiras palavras, ampliamos os gestos, brincamos de imitar os adultos, começamos a ouvir histórias e descobrimos outras formas de comunicação: os desenhos, as letras, os nomes nas embalagens.  

Por isso, nos anos iniciais da educação, a alfabetização e letramento deve seguir esse mesmo preceito, ou seja, precisa de cenas de comunicação que levem a criança a entender o processo por meio de contextualização e prática.

Estratégias de alfabetização e letramento

É importante que as estratégias que adotamos possam garantir que a criança analise a cena comunicativa, a função da ferramenta escolhida, pense suas escolhas e avalie os resultados. Por isso, é interessante que, durante o período de alfabetização e letramento, todas as atividades sejam contextualizadas e, os resultados, sempre discutidos com os alunos. Exercícios apenas de memorização e repetição não garantem um processo completo às crianças.

Outro ponto de destaque é ajudar as crianças a analisarem suas produções, não encarando nada como erro, mas como um processo que faz parte do aprendizado. As hipóteses das crianças são ricas; lê-las atentamente é construir caminhos assertivos para garantir a aprendizagem de todos e todas.

Assim como nos ensinou Paulo Freire, alfabetizar é muito mais do que apenas ler e escrever; é ler o mundo

Tendo isso em vista, separamos 9 atividades que aplicam todos esses conceitos para otimizar a alfabetização e o letramento das crianças em sala de aula.

Sugestões de atividades

Atividade 1: Pare!

Para que serve a atividade:

Esta é uma variação do jogo do STOP! A atividade auxilia as crianças a perceberem a organização das letras do alfabeto, associar a sonoridade com a escrita, analisar a estrutura das palavras e apresentar hipóteses de escrita.

Coloque as letras do alfabeto em um saquinho e peça que uma criança sorteie a letra da rodada. Após o sorteio, dê um sinal para que todos comecem a escrever as palavras que completem a ficha com nomes que iniciem com a letra sorteada.

Quem acabar de escrever suas palavras grita PARE! Não é preciso marcar o tempo ou só valer quem terminar primeiro para não desestimular quem está em processo de alfabetização.

Faça uma tabela maior na lousa ou em um painel e vá escrevendo as palavras que as crianças forem ditando ou peça que elas venham escrever. O objetivo aqui é fazer com que pensem a escrita.

Caso sua turma já esteja em um nível mais avançado de alfabetização, inclua o tempo e a disputa de pontos.

Atividade 2: Que sílaba está faltando?

Para que serve a atividade:

Esta atividade auxilia as crianças a compreenderem a composição das palavras e função das sílabas.

Convide os alunos a pensarem nas palavras que podem formar com as sílabas sugeridas. Esta atividade pode ser feita em duplas ou individualmente.

Outra variação é formar duplas e dar uma cartela em branco para cada par, solicitando que coloquem as palavras para serem completadas. Quando preencherem as cartelas, as duplas devem trocá-las com outras duplas.

Ao final de cada etapa, discuta os resultados. Não coloque apenas o certo, comente com as crianças as hipóteses e os erros para que reflitam sobre o processo de escrita.

Atividade 3: Uma mensagem para meu amigo

Para que serve a atividade:

Esta atividade auxilia as crianças a compreenderem a função social da escrita, criar hipóteses de escrita e compreender a estrutura do gênero bilhete.

Sugestão de atividade:

Convide a turma a criar uma árvore de boas mensagens. Primeiro, peça que cada aluno escolha um amigo ao qual escreverá um bilhete com uma mensagem positiva.

Quando forem terminando, leia com cada um a mensagem e discuta a escrita. Após isso, pendurem na árvore os bilhetes.

Reúna os alunos em um espaço aberto da escola, coloque a árvore no meio da roda e convide, um a um, a buscar seu bilhete e ler para os amigos.

Atividade 4: Jogo de forca

Para que serve a atividade:

Esta atividade auxilia as crianças a pensarem na estrutura da escrita da palavra.

Sugestão de atividade:

Reúna os alunos em pequenos grupos para que possam ter oportunidades de jogar mais vezes. Entregue folhas de papel com o desenho de forcas. Oriente-os para sortearem a ordem das jogadas. O primeiro a jogar pensa em uma palavra, desenha o número de letras correspondentes e dispõe, ao lado, todas as letras do alfabeto. Os demais devem adivinhar as letras até formar a palavra. Cada letra sugerida vai sendo riscada da lista de letras. Quando ela estiver na palavra, será escrita na lista; quando não estiver, será desenhada, na forca, uma parte do corpo. O objetivo é que alguém acerte a palavra completa. Quem acertar marca ponto no placar. Todos sugerem palavras. Faça quantas rodadas desejar, de acordo com o número de alunos de sua turma.

Passe pelos grupos e converse sobre a escrita das palavras. Faça apontamentos para que possam refletir e corrigir possíveis erros.

Atividade 5: Lá vai a barquinha carregadinha de…

Para que serve a atividade:

Esta atividade auxilia as crianças a pensarem na estrutura da escrita da palavra.

Sugestão de atividade:

Divida a turma em pequenos grupos. Cada um recebe uma folha de papel e um lápis. Um dos participantes deverá falar uma letra (ou sílaba) e os demais escrevem as palavras. Ex.: frutas iniciadas com M – maçã, morango, melão etc.

Quem escolheu a letra ou sílaba fala para os demais para saber a resposta. Por exemplo: “Lá vai a barquinha carregadinha de frutas que começam com L”. Cada um dá sua resposta de acordo com o que foi pedido, mostrando o que escreveu. Por exemplo: laranja. 

Passe pelos grupos e converse sobre a escrita das palavras. Faça apontamentos para que possam refletir e corrigir possíveis erros.

Atividade 6: Quem conta um conto, aumenta um ponto

Para que serve a atividade:

Esta atividade auxilia as crianças a planejarem o texto e compreenderem a função social da escrita.

Sugestão de atividade:

Reúna os alunos em pequenos grupos e os convide a criarem novos finais para as histórias conhecidas.

Para esta atividade recorte as tiras abaixo, pegue folhas de sulfite ou caderno e lápis.

Entregue as plaquinhas para que continuem as histórias de maneira diferente daquela conhecida. Oriente-os a planejarem os textos: listarem suas ideias, organizarem a ordem, escreverem o texto, lerem e avaliarem suas produções antes da entrega.

Você pode dar a mesma plaquinha para todos os grupos para que, ao final, leiam suas histórias e comparem os finais. Ou pode dar placas diferentes e, ao final, eles leem as histórias para os colegas.

Atividade 7: Acróstico

Para que serve a atividade:

Esta atividade auxilia na compreensão da escrita, nas hipóteses de escrita e na organização deste tipo de poesia.

Sugestão de atividade:

Explique para a turma que um acróstico é poesia em que as primeiras letras (às vezes, as do meio ou do fim) de cada verso formam, em sentido vertical, um ou mais nomes ou um conceito, máxima etc.

Mostre exemplos:

Convide os alunos a escreverem seus nomes, de pessoas da família e amigos. Sugira que, para montarem o acróstico de cada um, devem pensar nas características da pessoa.

Circule pela turma para auxiliar na escrita. Faça intervenções para que pensem na lógica da palavra e no que desejam representar. 

Monte uma exposição com os acrósticos para que toda a comunidade escolar possa ver.

Atividade 8: Qual a legenda?

Para que serve a atividade:

Esta atividade auxilia na leitura e interpretação de imagens e elaboração de uma descrição do texto lido.

Sugestão de atividade:

Reúna os alunos e pergunte se sabem o que é uma legenda. Incentive-os a falarem suas hipóteses. Explique que as legendas são os textos que acompanham uma imagem, conferindo-lhe um significado ou esclarecimento. Mostre exemplos de fotos e suas legendas. 

Na sequência, divida-os em duplas e entregue imagens para que pensem as legendas que as acompanham. Circule entre as duplas e as ajude a pensar na imagem, na estrutura da escrita e a chegarem a um acordo.

Ao final, compartilhem os resultados e abra uma roda de conversa para que todos mostrem seus resultados e comparem as legendas. Fale sobre as diferenças ou semelhanças de percepções de cada dupla ao escrever as legendas.

Atividade 9: Organizando os painéis

Para que serve a atividade:

Esta atividade ajuda a criança a selecionar e distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.

Sugestão de atividade:

Para esta atividade, faça três cartazes: letras, placas, sinais matemáticos e números. Selecione letras, sinais matemáticos e placas e monte cartões. Veja os exemplos:

Espalhe os cartões pela sala e cole os cartazes na lousa. Organize os alunos em um círculo ao redor dos cartões. Chame uma criança por vez e convide-a a escolher um cartão e a colar no cartaz correspondente.

Vá conversando com as crianças sobre suas escolhas, fazendo perguntas e intervenções com a montagem dos painéis.

Os livros didáticos são soluções educacionais indispensáveis para enriquecer os processos de ensino e aprendizagem nas instituições de ensino. Afinal, esses materiais oferecem atividades e recursos para ajudar a desenvolver e potencializar os sentidos do educador e das crianças. 

Com o uso do livro, fica mais fácil para o educador guiar as aulas e saber qual conteúdo trabalhar para desenvolver as competências dos estudantes.

Vale lembrar que, por ser importante na fase e nas atividades de alfabetização, a escolha da obra pode ser bastante desafiadora. No entanto, é possível otimizar essa tarefa escolhendo materiais qualificados ou uma boa editora de livros didáticos

Para entender todos os critérios que devem ser analisados e aprovados no ato da seleção, acompanhe este conteúdo e saiba como fazer a melhor escolha! 

Como analisar e escolher os livros didáticos? 

Primeiramente, devemos destacar que o livro didático precisa ser utilizado de maneira metódica e sistemática no processo de ensino e aprendizagem. 

Portanto, cabe ao professor realizar a escolha do material e buscar entender como aplicar seu conteúdo em sala de aula. Afinal, o que é mais adequado para cada grupo de alunos?

Essa e outras questões são fundamentais para decidir a obra que dará suporte para o trabalho desempenhado no dia a dia escolar. Portanto, veja a seguir alguns aspectos que você pode levar em consideração: 

1. Atente-se à estrutura do material

Antes de realizar a escolha dos livros didáticos, é importante lembrar que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas do Brasil.

Sendo assim, atente-se às principais características que compõem esses materiais:

2. Observe a apresentação dos conteúdos

Você também precisa estar atento(a), na hora da escolha do livro didático, à apresentação dos conteúdos. Eles conversam e atendem às necessidades do aluno do século XXI?

Antes de mais nada, verifique a diversidade de gêneros textuais. Para que o estudante se sinta mais atraído pelo conteúdo trabalhado, busque materiais que explorem diferentes formatos, desde poesias clássicas a textos despretensiosos de redes sociais. 

Além disso, analise a diversidade cultural e étnica da obra para enriquecer o aprendizado do aluno. Apesar da constante luta por representatividade e a discussão mais frequente de causas sociais, analisar a pluralidade dos conteúdos ainda se faz necessário para conversar com os jovens da atualidade. 

3. Aposte em atividades práticas com os livros didáticos corretos

Adotar livros didáticos que proporcionam atividades de laboratório (ou práticas) é outro aspecto indispensável a ser observado, principalmente em se tratando das áreas de física, química e biologia. 

Em outras palavras, ter um olhar crítico para as atividades propostas no material pode proporcionar aos alunos novas experiências de aprendizagem, colocando-os como participantes ativos da investigação, da análise e da construção de soluções para determinados problemas.

4. Avalie a experiência acadêmica e profissional dos autores

Do mesmo modo que você validou o conteúdo disponibilizado pela obra, verifique a especialização dos autores. Quem escreveu? Quais são as contribuições? Qual a formação?

Esses pontos de partida são importantes porque, no momento da leitura, conseguimos observar muito da formação inicial desses autores, o que pode influenciar diretamente no processo de ensino em diferentes componentes curriculares e na evolução dos estudantes.

5. Escolha livros didáticos que trabalham a interdisciplinaridade

Vivemos em um mundo plural e tecnológico, com uma imensa variação de informações e possibilidades. 

Por isso, o livro didático utilizado em sala de aula deve estar alinhado às mudanças e propor inovações para garantir o pleno desenvolvimento e a formação integral de crianças e jovens.

Na hora de realizar a escolha, lembre-se de avaliar se os materiais têm um olhar atento para a abordagem interdisciplinar, isso fará com que o conhecimento seja integrado e ajudará a desenvolver alunos de uma geração dinâmica, curiosa e questionadora.

Para além do processo de alfabetização

De fato, o livro didático é indispensável para o processo de alfabetização em muitos aspectos, como a capacidade de atender às mais diversas necessidades em sala de aula. 

Mas não é só isso! 

É importante lembrar que esse recurso é um material de apoio e não deve ser o centro do processo. O estudante precisa ter outras fontes de consulta dentro e fora de sala para que a aula se torne mais dinâmica e prenda sua atenção, melhorando seu desempenho.

Após todo esse conteúdo e os detalhes que trouxemos acerca dos livros didáticos, aí vão alguns questionamentos:

Sabemos que não são tarefas fáceis, mas não precisa se preocupar. A SM Educação ajuda você!

Soluções didáticas SM Educação

Conheça nossas soluções para cada segmento:

Livros didáticos para a Educação Infantil
Livros didáticos para o Ensino Fundamental - anos iniciais
Livros didáticos para o Ensino Fundamental - anos finais
Livros didáticos para o Ensino Médio
Por que escolher SM Educação

Com vasta experiência na elaboração de coleções didáticas, a SM Educação exerce um trabalho de contextualização dos conteúdos trabalhados às realidades dos estudantes, ao mesmo tempo em que contempla o desenvolvimento personalizado de atividades, textos, ilustrações e exercícios de fixação para que o professor escolha a melhor maneira de trabalhar a cada aula.

Você sabia que alunos, professores e escola obtêm um desenvolvimento mais significativo quando o projeto educativo, o material didático e a gestão escolar estão integrados? E é exatamente com isso que a SM Educação pode ajudar!

As novidades tecnológicas têm o poder de manter os estudantes conectados sempre, mas é preciso cuidado com os perigos virtuais! 

Atualmente, alguns dos problemas enfrentados pelas escolas é conseguir trazer inovações para a sala de aula. Ao mesmo tempo, é garantir uma formação continuada para os professores, ter material didático de qualidade e manter a gestão escolar eficiente e organizada. 

Além disso, muitas escolas também buscam preservar sua identidade e valores como instituição de ensino nesse processo.

Por isso, separamos algumas dicas para te ajudar a superar esses desafios e potencializar os resultados da escola.   . 

Acredite, contar com uma consultoria educacional de qualidade e soluções educacionais de primeira como as da SM Educação pode ser o melhor caminho para lidar com esse cenário. 

Por onde começar? SM Educação ajuda!

Para que a escola se desenvolva de forma integral, ou seja, em todas as dimensões: pedagógica, didática, estratégica e operacional, é fundamental buscar apoio de um parceiro de soluções educacionais

Conhecer detalhadamente o trabalho desse parceiro é fundamental na hora de escolher todos os serviços e materiais, como o livro didático que será utilizado em sala de aula. 

Assim, não ficam dúvidas de que todo o potencial da instituição será bem aproveitado, promovendo um desenvolvimento contínuo e fornecendo material didático alinhados à identidade da escola. .

Para evitar que a escola opte por soluções e materiais que não se encaixam em seus objetivos e identidade, o professor/coordenador pedagógico deve ter sempre a oportunidade de avaliar todos os recursos oferecidos e verificar se são compatíveis com o  Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola.

O parceiro ideal para assistir a escola deve atender a todos os critérios que fazem com que um plano de desenvolvimento seja excelente: 

O serviços didáticos, pedagógicos e de gestão são indispensáveis para o bom funcionamento da escola e, claro, para o aprendizado de crianças e adolescentes.

Por que escolher a SM Educação?

A escolha das soluções educacionais  utilizadas na sala de aula e na gestão escolar deve atender a uma série de requisitos. 

Escolher uma empresa de soluções educacionais como a SM Educação vai te ajudar de várias formas.

Os alunos têm o
aprendizado mais eficiente e completo, os professores contam com apoio para o seu trabalho na escola, e a gestão escolar tem mais recursos disponíveis para facilitar as rotinas operacionais da escola

Por isso, na hora de selecionar os materiais e serviços a serem utilizados, tenha certeza que a empresa parceira cumpre os requisitos gerais e as especificidades da escola. 

Assim, as necessidades serão atendidas e os desafios superados, fortalecendo todo o processo educativo

A SM Educação é uma parceira da escola, ou seja, ajuda e propõe a solução para os estabelecimentos de ensino de acordo com as respectivas necessidades.

Além disso, oferecemos todo o suporte para o uso dos materiais, com uma equipe de assessores bem treinados para esse tipo de atividade.

O Grupo SM 

mais de 80 anos atuando com o compromisso de melhorar a qualidade do ensino por onde passa, o Grupo SM é movido pela educação.

Atuamos para promover uma
educação integral capaz de transformar a sociedade por meio de valores.

Desde 1937, por meio da consultoria educacional da SM Educação, o trabalho editorial inovador do grupo se tornou referência de qualidade. 

Fazemos isso de muitas formas, como uma empresa de soluções educacionais deve ser. Afinal, nascemos na escola para a escola e é a educação que nos move! 

Entre em contato e transforme o ensino em sua escola com as soluções educacionais que só a SM Educação oferece: https://www.smeducacao.com.br/


Com o início das aulas chegando, é importante fazer um planejamento escolar de qualidade a fim de proporcionar crescimento à instituição de ensino. Dessa forma, é possível determinar e visualizar os objetivos, para saber como atingi-los.

Uma educação de qualidade é um diferencial para um estabelecimento que trabalha com ensino. Afinal, os pais querem que seus filhos frequentem uma boa escola. Por isso, a organização e a preparação estão entre os fatores essenciais para o crescimento da instituição.

Neste post, vamos dar algumas dicas de como realizar um planejamento escolar de qualidade. Continue lendo e confira!

1. Analise as metas

O trabalho para o planejamento escolar começa antes do que você imagina! No ano anterior é preciso fazer uma avaliação do último plano elaborado para saber o que funcionou e o que deve ser melhorado.

Se determinada meta não foi atingida, é necessário mudar algumas ações para alcançá-la no ano letivo que está por vir. Por isso, tenha um controle de tudo o que foi planejado, para analisar o que está funcionando e quais são os pontos de melhoria.

Além disso, em alguns casos, pode ser interessante ter um gráfico de evolução. Dessa forma, fica mais fácil visualizar a melhoria ou não de cada aspecto que a escola deseja trabalhar para oferecer aos pais e alunos.

2. Defina prazos

Os prazos são muito importantes para chegar a um objetivo. Nem todas as tarefas definidas no planejamento escolar devem ser entregues em uma mesma data. Algumas podem depender da finalização de outras. Por isso, procure estabelecer um prazo limite para cada ação.

Uma boa forma de fazer isso é montar um cronograma com todas as atividades que devem ser cumpridas e seus prazos de conclusão. Isso pode ajudar a visualizar melhor o planejamento e até mesmo analisar se é possível cumprir tudo o que está sendo proposto.

3. Implemente novas tecnologias

Que a tecnologia está avançando cada vez mais, nós já sabemos. No entanto, é comum as pessoas terem medo ou receio de usá-la para atividades de trabalho. Assim como acontece em outras empresas, uma escola também precisa inovar e melhorar seus serviços.

Atualmente, existem plataformas de gestão escolar que permitem aos pais acompanhar o desempenho dos filhos e o conteúdo lecionado em sala. Esse tipo de recurso também ajuda a otimizar o tempo do professor.

4. Reúna a equipe

Com toda a equipe escolar alinhada e ciente dos objetivos da instituição, o trabalho fica descomplicado e apresenta melhores resultados. Por isso, é muito importante reunir os profissionais do estabelecimento de ensino para deixar claro qual é a função de cada um, além de ouvir opiniões, no caso de precisar mudar algo no planejamento.

Também é interessante ouvir os pais e responsáveis para saber a visão de alguém de fora a respeito da escola. Seria uma espécie de pesquisa de satisfação. Acredite, isso pode ajudar e muito no progresso de uma instituição.

O planejamento escolar é uma ferramenta essencial na obtenção de bons resultados e crescimento constante. Afinal, ficar estático nunca é bom, não é mesmo? As pessoas e empresas estão sempre evoluindo, e se a sua escola não acompanhar essas mudanças, perderá espaço no mercado.

Agora que você leu as dicas de como fazer um planejamento escolar de qualidade, curta a nossa página no Facebook e fique por dentro de mais assuntos relacionados à educação!


As atuais discussões sobre como melhorar nossos métodos de ensino e deixá-los mais interessantes aos jovens passam por uma necessidade de tornar o conhecimento mais próximo do contexto do aluno. A educação transformadora oferece caminhos para esse desafio.

O poder de centrar a educação nas pessoas, e não em conteúdos ou métodos de ensino, está vivo nas palavras de Paulo Freire, um dos pensadores mais importantes para a história da pedagogia mundial. Em seu livro Pedagogia do Oprimido, ele explica que “A educação não transforma o mundo. A educação transforma as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.

Uma educação inspirada na vida daqueles que educam e são educados está na base da educação transformadora. Acompanhe as próximas linhas para entender mais detalhes sobre essa noção e como aplicá-la na sua escola. Boa leitura!

O que é educação transformadora?

As metodologias de ensino tradicionais baseiam-se em um processo mais passivo de aprendizagem, focado numa espécie de transmissão direta do conteúdo do professor para o aluno. Nesse modelo, o conteúdo é o foco da aprendizagem e valoriza-se quando o aluno decora informações, recorda e aplica fórmulas. Uma educação transformadora tem a proposta de ir além desse sistema.

A educação transformadora realça as complexidades do processo de ensino-aprendizagem, ao considerar fatores como a realidade do aluno e o contexto de vida social, cultural e político. A transmissão de conteúdo deixa de ser o objetivo central do aprendizado, que passa a ser o desenvolvimento de habilidades e competências do estudante.

Portanto, a finalidade de uma educação transformadora vai além da transmissão de conteúdos ao contribuir para a formação de cidadãos que usam os conhecimentos adquiridos na escola com o objetivo de entender sua realidade.

Como implementar a educação transformadora?

Veja, a seguir, algumas práticas para investir numa educação transformadora na sua escola.

Potencialize a interdisciplinaridade

Uma educação transformadora se baseia no rompimento das fronteiras do conhecimento, o que nada mais é do que aproximar a educação da vida real. Por exemplo, o estímulo à leitura é uma habilidade indispensável para provas de Língua Portuguesa, mas também é o que determina a análise correta de um enunciado de Matemática.

Estimule a reflexão

A formação de um cidadão autônomo e consciente do seu aprendizado exige um ambiente escolar que favoreça a troca de experiências, com debates e abertura para opiniões e decisões dos próprios alunos. Atividades em grupo e referências nas aulas à realidade dos estudantes permitem que reflexões sejam feitas acerca dos assuntos curriculares.

Promova atividades extracurriculares de pesquisa

Uma das propostas que mais incentivam o protagonismo dos alunos são as atividades extracurriculares, principalmente envolvendo pesquisa e apresentação de trabalhos. Dessa forma, os alunos têm a oportunidade de recuperar conhecimentos das aulas e desenvolver outras habilidades em projetos contextualizados. O professor se torna um mediador do conhecimento, observando a progressão da aprendizagem de cada aluno.

Qual é a contribuição da tecnologia?

A maioria das interações que acontecem entre os jovens se dá por meio da tecnologia. Hoje, não é possível pensar numa educação transformadora, inspirada no contexto cultural e social dos alunos, sem considerar o uso dos smartphones, das redes sociais, dos memes e das ferramentas tecnológicas para a sala de aula.

O mercado educacional está repleto de recursos cada vez mais bem-sucedidos na tarefa de atrair a atenção do aluno e engajá-lo na relação de ensino-aprendizagem. As tendências vão desde a aplicação da gamificação e o uso do celular para pesquisas até a robótica e a realidade virtual e aumentada.

Até aqui vimos o que é a educação transformadora, como aplicá-la e como a tecnologia possui um papel fundamental nesse desafio. Para que a educação seja um instrumento de transformação social, como assinalou Paulo Freire, é importante que ela seja praticada no mundo, transforme vidas, estimule a criatividade, a escuta e o diálogo.

Gostou das dicas? Continue a visita ao nosso blog, agora para conhecer 6 vantagens e desafios da educação em tempo integral.

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PORQUE A EDUCAÇÃO NOS MOVE!


Organização e preparo são os principais requisitos para se ter um bom início de ano letivo. Organizar o tempo, fazer o planejamento das aulas, criar um plano de gestão eficiente e desenvolver um ambiente de cooperação e produtivo são pontos que devem ser pensados com antecedência.

No entanto, para que o ambiente escolar seja preparado para a volta às aulas, diretores, educadores e toda a equipe de profissionais precisam trabalhar juntos e alinhados em uma gestão de qualidade.

Pensando nisso, listamos cinco dicas incríveis para você preparar sua escola para o início do ano letivo. Continue a leitura e confira!

1. Elaborar o planejamento escolar

Antes de qualquer coisa, pensar no planejamento é fundamental para se ter um início de ano letivo satisfatório, pois isso influenciará toda a organização. Nesse sentido, um planejamento eficiente ajuda na otimização do tempo do professor e contribui para manter a rotina escolar.

Nele, são discutidos diversos temas importantes, como: calendário, planos de aula, atividades, distribuição de conteúdos, definição de turmas, entre muitos outros — sempre de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP). Quando a escola tem um planejamento organizado e bem-feito, as chances de acontecerem problemas são substancialmente reduzidas.

2. Definir os livros e materiais didáticos no início do ano letivo

Os livros e materiais didáticos funcionam como um suporte à prática pedagógica, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, fazer a escolha certa é essencial para melhorar a qualidade do ensino.

Para isso, esses materiais precisam dialogar com os objetivos da escola e também estar de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, para acertar nessa escolha, as instituições devem avaliar como o livro didático pode auxiliar o professor, estando atentas à qualidade do material, além de firmar parceria com uma boa editora de livros.

3. Montar a grade de horários

A grade de horários é o principal meio de organização da escola e dos educadores. Nesse quadro são especificados os dias de folga, período de provas, quantidade de horas de cada matéria, férias, festas e outros eventos importantes para o ano letivo.

Pular essa etapa pode trazer prejuízos como: falta de educadores, falta de controle nas salas de aula, problemas pessoais para os professores, prejuízo financeiro e janelas entre os horários. Logo, não ter uma grade de horários organizada e bem definida pode causar problemas no início do ano letivo.

4. Preparar os educadores e demais funcionários no início do ano letivo

Durante a primeira reunião do ano, é importante reforçar para a equipe pedagógica e demais funcionários os valores e objetivos da instituição, de maneira que todos possam trabalhar em conjunto, focando na qualidade do ensino.

Antes do início do ano letivo, é interessante que a instituição faça reuniões, evidenciando o melhoramento dos processos, além de promover treinamentos e formação continuada para os professores e demais colaboradores da escola.

É essencial enfatizar orientações importantes. Por exemplo, os horários de funcionamento da escola, aspectos do cotidiano escolar e instruções para situações emergenciais, como falta de algum educador ou acidentes com os alunos.

5. Fazer melhorias na infraestrutura

Por fim, é preciso avaliar como está a infraestrutura da escola. Faça uma análise completa da situação das dependências e estrutura: salas de aula, banheiros, parte elétrica, móveis, instalações esportivas, bibliotecas e outras áreas de convivência.

Esse levantamento dará uma noção de como está a infraestrutura da escola e quais são os reparos necessários para se ter um bom início de ano letivo. Além do mais, oferecer um local bem cuidado influencia diretamente na formação educacional e também na motivação e no engajamento dos alunos.

Dedicar um tempo para o planejamento do ano escolar não é uma tarefa simples. Trata-se de uma conduta fundamental para elevar a qualidade do ensino e garantir um início de ano letivo satisfatório. O resultado desse cuidado será um período escolar mais produtivo e com menos surpresas.

Você gostou deste texto? Lembrou-se de alguma ação importante que possa propiciar mais organização no início do ano letivo? Então, deixe um comentário e compartilhe com a gente as suas ideias!

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PORQUE A EDUCAÇÃO NOS MOVE!



Uma das principais preocupações dos professores é atrair a atenção dos estudantes para os exercícios de ler e interpretar os mais diferentes tipos de textos. Mas você conhece as atividades em sala de aula que mais contribuem para incluir a leitura na formação de alunos?

As diferentes dinâmicas visam, no final das contas, formar leitores fluentes, ou seja, alunos não só capazes de decifrar sílabas e palavras, mas de compreender o que leem e de retirar sentidos dos textos a partir de propósitos definidos.

Afinal, toda leitura parte dos seguintes objetivos:

– Por que ler?
– Como se deve ler?
– O que esperar ao final do texto?

Essas questões devem ser esclarecidas antes da leitura e servem de guia para os alunos, principalmente em turmas que estão no início do processo de letramento.

Mas como ir além? Como tornar esse processo mais dinâmico e divertido?

Separamos, logo abaixo, algumas estratégias que podem ser usadas para preparar boas aulas e ajudar na formação de alunos. Confira!

Leitura compartilhada e conversas sobre as histórias

A leitura compartilhada em sala de aula é a maneira de ler mais usada pelos professores, principalmente porque ela dá maior segurança aos alunos durante a leitura.

É aquela em que os estudantes leem o texto junto do professor, acompanhando suas ênfases e o seu ritmo.

Comentar o que acabou de ser lido também faz parte do processo de ler o texto em grupo. Durante e depois da leitura, o aluno constrói a sua interpretação do texto com base em seu conhecimento de mundo e estratégias de associação.

Ao saber como o colega de sala fez o mesmo processo e ao conhecer outras interpretações, ele aprimora a habilidade de ler!

Clube do livro

Um clube do livro ou clube de leitura é um grupo de pessoas que normalmente se encontram para conversar sobre uma obra que acabaram de ler.

É uma ótima dinâmica social para ser feita em sala de aula e uma oportunidade para explorar as tendências da literatura infantil.

O clube do livro pode se tornar um evento particular da turma, incluindo lanchinhos, desenhos destacados nas paredes da sala e muita diversão.

A troca de informações entre os alunos, a interação e o engajamento proporcionados pelo clube do livro são elementos que se conectam à experiência de leitura. Ou seja, ler passa a ser sinônimo de diversão!

Sarau e leitura dramática

Outra dinâmica interessante para trabalhar com a leitura em sala de aula é ler poemas e textos dramáticos. Muitos poemas são compostos com repetições e rimas bem elaboradas que podem ser materiais de aprendizado.

Em relação aos textos dramáticos, trata-se de peças de teatro que podem ser encenadas pelos próprios alunos.

Nessa dinâmica, os estudantes compreendem como funcionam as características do gênero dramático, se divertem com a encenação e conhecem alguns autores clássicos da literatura, como Shakespeare.

Essas e outras maneiras de trabalhar a leitura em sala de aula contribuem para a formação de alunos e tornam as habilidades de ler e associar informações algo interessante e divertido.

Dessa forma, a leitura deixa de ser uma obrigação e um compromisso árduo, para se tornar um momento lúdico e prazeroso para as crianças.

Gostou das dicas? Continue a visita ao nosso blog e também à nossa plataforma de conteúdo pedagógico gratuita para mais temas sobre o melhor da educação.

Aproveite e saiba mais sobre o impacto dos livros didáticos


A educação brasileira enfrenta uma série de desafios que colocam à prova métodos antigos de ensino e abrem cada vez mais espaço para as tendências pedagógicas. Para 2020, as nossas escolas precisam ficar de olho em novidades que envolvem, principalmente, a transformação digital, aprendizagem ativa e diversidade.

As tendências na educação podem ser consideradas estimativas sobre o que será essencial para as práticas pedagógicas nos próximos anos, a partir do que vem dando certo nas salas de aula atualmente. São mudanças e presunções que envolvem a relação professor-aluno, avanços tecnológicos na educação e novos planos para o ensino.

Para professores, coordenadores de escolas e outros profissionais da educação, as tendências pedagógicas são fundamentais para planejar estratégias escolares e saber como se manter em destaque no mercado. Continue lendo este artigo e entenda cinco tendências importantes!

1. Flexibilização curricular

Levar para a sala de aula temas em discussão na sociedade é uma das práticas que tendem a se reforçar nos próximos anos. É nisso que consiste a flexibilização curricular: trazer o debate sobre direitos humanos, sustentabilidade e igualdade social para junto das disciplinas tradicionais no currículo escolar.

O maior acesso a espaços livres de discussão no dia a dia, como as redes sociais, vem contribuindo para um perfil de aluno mais crítico e questionador, que prefere se desenvolver de forma mais flexível e contextualizada em seu percurso educativo. Esse cenário exige adaptações por parte das escolas, as quais precisam tornar suas abordagens mais diversificadas.

2. Educação inclusiva

O investimento em educação inclusiva parte do princípio de que todos merecem uma educação de qualidade. As escolas têm se preocupado cada vez mais com alunos especiais, adaptando seus espaços e qualificando os educadores para que o ensino seja adequado às necessidades desse público. Essa é uma das principais tendências pedagógicas para os próximos anos.

3. Aprendizagem ativa

Métodos de ensino tradicionais determinavam às crianças uma função passiva no processo de aprendizado na maior parte do tempo. O aluno era tido como aquele que apenas ia à escola absorver determinado conteúdo programático.

Hoje, as coisas mudaram. Valoriza-se muito mais um processo que permite praticar por mais tempo a aprendizagem ativa, tendo o aluno como parte integrante do processo de ensino e aprendizado. Essa abordagem prioriza o trabalho em equipe e o estímulo ao pensamento crítico.

4. Celular na sala de aula

Longe de ser um vilão dos professores, o celular é um ótimo recurso quando integrado ao processo de ensino. Cada vez mais cedo, os alunos possuem smartphone, tablet e outros dispositivos móveis com acesso à internet, o que abre a possibilidade de o professor utilizar, em atividades na sala de aula, recursos como livros digitais, pesquisas em sites de busca e aplicativos.

5. Gamificação

Outra tendência que une tecnologia e sala de aula é a técnica da gamificação. Trata-se do uso de elementos de jogos digitais para tornar o aprendizado mais dinâmico e estimular a interação entre os participantes.

Já existem programas que usam QR codes (sigla em inglês para quick response, ou “código de resposta rápida”, em português). Esses códigos de barras em 2D são facilmente escaneados por uma câmera de celular. Então, são convertidos em textos interativos nos dispositivos móveis e integram o participante ao jogo. Pistas, narrativas e fases são alguns dos elementos da gamificação que permitem ao aluno imergir nos assuntos!

Cabe ao professor se atualizar em relação às tendências pedagógicas e aprimorar suas dinâmicas em sala de aula. Essas são algumas das estratégias que acompanham o perfil do aluno contemporâneo. Por isso, devem servir de apoio para as práticas pedagógicas da escola.

Se essas informações foram úteis para você, ajude-nos a fazer com que elas cheguem a mais profissionais da educação. Basta compartilhar este artigo nas suas redes sociais!


A educação integral é muito importante para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, além de contribuir para uma sociedade melhor. Esse termo vai além do tempo que o estudante permanece na escola.

Em muitos países, a educação é vista como prioridade. Isso porque, por meio dela, é possível construir um futuro melhor para a nação e para as pessoas que a habitam. Por isso, é muito importante começarmos a investir nesse processo.

Neste texto vamos explicar o que é a educação integral e como é possível praticá-la nas escolas. Confira!

O que é educação integral?

O desenvolvimento de uma comunidade acontece com mais qualidade e oportunidades quando é baseado na educação. Sem ela, fica difícil haver progresso, por isso é muito importante dar apoio e relevância a essa questão em nossa sociedade.

A educação integral é qualquer processo com potencial educativo. Não se trata apenas de passar mais tempo na escola. Contempla todas as dimensões do sujeito e envolve outros princípios.

Como funciona a educação integral?

Existem cinco pilares que sustentam o conceito de educação integral. São eles:

O primeiro desses pilares mostra que o estudante deve estar no centro do planejamento do processo educativo. Tudo que é relacionado à educação deve ser pensado, também, de acordo com as demandas e interesses dos alunos.

Além disso, a aprendizagem permanente mostra que o ser humano é múltiplo, ou seja, temos várias dimensões. Entre elas estão:

Estamos em constante formação. Por isso, é importante ver o processo de aprendizagem como contínuo, progressivo e sem barreiras.

A inclusão também é muito importante nesse processo. Isso porque somos todos diferentes e devemos respeitar e integrar essas diferenças, inclusive, na prática educadora.

O quarto pilar é a gestão democrática, que busca assegurar que os estudantes tenham participação ativa na comunidade. Para que a educação integral esteja alinhada aos interesses de todos, é preciso que os alunos participem do processo de decisão.

Por último, a territorialidade nos mostra que o lugar que habitamos também é fonte de aprendizado. Participar ativamente do desenvolvimento da comunidade, buscar melhorias, implementar novos projetos e atividades, entre outras medidas, ajudam o aluno a encontrar sua identidade e valorizar a região onde vive.

Como trabalhar com a educação integral nas escolas?

A educação integral está sendo cada vez mais discutida nas escolas brasileiras. Isso porque é um processo que impacta positivamente o desenvolvimento de crianças e jovens e, consequentemente, contribui para melhorar questões sociais e políticas

Quer melhorar a prática pedagógica? Mostramos a seguir algumas formas de fazer isso nas escolas.

Olhe nos olhos dos alunos

Uma maneira de começar a praticar a educação integral em sala de aula é olhar nos olhos dos alunos, ou seja, dar atenção total a cada um e ouvir o que eles têm a dizer.

Leve outros profissionais para a sala de aula

Convidar profissionais para explicar os diferentes tipos de ofício na sala de aula, relacionando-os a algum conteúdo que eles aprenderam. Dessa forma, fica mais fácil contextualizar o aprendizado.

Varie as atividades

Ensine por outros meios, utilizando atividades práticas, como dança, música, jogos, etc. Por isso, não deixe de inovar e experimentar novas maneiras de ensinar, associando com o componente curricular.

A educação integral é um caminho para a melhoria de uma comunidade Por meio dela é possível desenvolver cidadãos mais participativos, engajados e comprometidos com o desenvolvimento de sua região.

Agora que você já sabe o que é a educação integral e como aplicá-la na escola, assine nosso programa de conteúdos educacionais e receba mais dicas e materiais! Clique aqui.